Pirâmide de automação industrial: O que é?
Aprenda definitivamente sobre todos os níveis e características da pirâmide de automação industrial
Você já se deparou com um assunto tão básico para sua área de atuação profissional, mas que, às vezes, acaba confundindo todo mundo?
Em alguns momentos voltamos tanto as nossas mentes para a rotina e esquecemos de alguns conceitos que, se bem aplicados, podem nos ajudar a resolver uma série de problemas.
Um grande exemplo, nesse sentido, é o conceito da pirâmide de automação industrial, famoso no segmento.
Então, para você que busca relembrar do que se trata essa tal pirâmide ou caso ainda não a conheça, estou aqui para te ajudar a ficar craque nesse assunto!
Continue lendo esse artigo e aprenda tudo que você precisa saber sobre a pirâmide de automação industrial.
Automação e automação industrial
Para iniciarmos a conversa sobre a pirâmide de automação industrial, precisamos entender alguns conceitos diretamente envolvidos. Vamos então deixar bem claro aqui a definição de automação e especificamente automação industrial.
Com origem grega (autómatos: mover-se por si ou sozinho), a automação é, basicamente, um sistema que emprega processos automáticos. Tais processos são utilizados para comandar e controlar mecanismos para funcionamento próprio.
O sistema de automação é baseado em máquinas mecânicas, pneumáticas, hidráulicas, eletrônicas e elétricas que controlam seu próprio desempenho sem a intervenção humana.
Esse sistema se torna benéfico pois, por se auto controlar, promove mais segurança às pessoas, maior qualidade e rapidez na produção. E com tudo isso, consequentemente, redução dos custos.
A automação pode estar presente em ambientes como o comercial e residencial, além do industrial, que já conhecemos.
Automação industrial é definida então como o sistema que visa otimizar plantas industriais com maior eficiência. Isso ocorre através da possibilidade de controle dos processos por meio de maquinário capaz de se auto regular. Nesse caso, a atuação humana se resumiria a indicação de referências e supervisão.
A automação industrial é muito valorizada por evitar esforços manuais e/ou repetitivos dos operadores. Além disso, ainda os afasta de locais e operações perigosas. Ademais, permite ainda um alto nível de qualidade no processo fabril, no geral.
Do que se trata a pirâmide de automação industrial?
A pirâmide de automação é uma representação visual que visa organizar e ilustrar, de forma hierárquica, os cinco níveis de controle e de trabalho existentes no setor industrial e como tudo se relaciona na prática.
Compreender a pirâmide nos permite então ter grande noção de certos requisitos de infraestrutura industrial, tendo em vista que a mesma mostra o tipo e densidade de informação circulando em cada nível.
É possível observar que os níveis mais baixos se relacionam com os equipamentos utilizados “em campo”, que tem contato direto com o ambiente de produção. Em contrapartida, os níveis superiores tratam do gerenciamento dos processos e da planta. Falamos aqui em softwares e dados de caráter mais corporativo.
A ideia da pirâmide de automação industrial é mostrar que, de fato, a sua base comporta uma quantidade maior de itens e informações em comparação ao topo. Porém, a medida que se sobe na pirâmide, as informações vão sendo melhor trabalhadas e o fluxo de dados, apesar de diminuir, vai aumentando em qualidade.
Os níveis da pirâmide de automação
Vamos agora detalhar um pouco mais cada nível da pirâmide, para que possamos entender melhor do que se trata cada um deles.
- Nível 1 – Representa o nível de aquisição de dados e controle manual. É composto então por máquinas e dispositivos de campo, atuadores, sensores, transmissores dentre outros componentes presentes na planta. É também chamado de “chão de fábrica”, por possuir um nível mais baixo de inteligência envolvida.
- Nível 2 – Refere-se aos equipamentos responsáveis por realizar o controle automatizado das atividades da planta. Para isso, é necessário o uso de dispositivos com um considerável nível de inteligência, onde possam ser indicadas as diretrizes de automação do sistema de controle. Estes podem ser CLP’s (Controlador Lógico Programável), SDCD’s (Sistema Digital de Controle Distribuído) e relés (chaves eletromecânicas).
- Nível 3 – Dedica-se à supervisão do processo produtivo da planta, bem como sua otimização. Obtém suporte de banco de dados com informações relativas ao processo, como por exemplo, índices de produtividade e algoritmos de otimização. Faz-se uso também de ferramentas de controle e supervisão remota. Neste nível, é comum encontrar conversores de protocolo que utilizam a tecnologia OPC, para que se garanta a operabilidade dos sistemas.
- Nível 4 – Esta ligado ao controle fabril total. É então o nível responsável pela programação e planejamento da produção. Auxilia tanto no controle de processos industriais quanto na logística de suprimentos. Tudo isso é realizado por meio da consolidação dos dados coletados e armazenados no nível 3, por meio de ferramentas como MES e PIMS.
- Nível 5 – Refere-se ao planejamento estratégico e gerenciamento corporativo. É o nível responsável pela administração dos recursos da empresa contando com softwares para auxiliar na tomada de decisões. Este nível se desprende das ferramentas fabris e foca na administração dos recursos da empresa.
Considerações finais
Chegamos então ao final do artigo e eu tenho algumas perguntas:
- Conseguiu entender do que se trata a pirâmide de automação industrial?
- Pra quem já a conhecia, deu para refrescar a memória?
Ficarei bastante feliz caso a resposta seja sim, para ambas as perguntas!
Aprendemos aqui sobre:
- O conceito de automação e automação industrial;
- O conceito da pirâmide de automação industrial;
- Detalhes e especificações de cada nível da pirâmide de automação industrial.
Caso ainda tenha restado alguma dúvida sobre o assunto, você pode me contatar através do e-mail debora.silva@logiquesistemas.com.br . Terei a maior satisfação em conversar com você!
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Tags: Automação Industrial Engenharia de Processos Indústria Otimização de Processos
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